"O PSD acredita nos portugueses" - Pedro Passos Coelho numa grande jornada no distrito

O presidente do PSD Pedro Passos Coelho afirmou, sábado à noite em Barcelos que que “o PSD acredita nos portugueses, vai pôr Portugal a crescer, mas não vai deixar ninguém, nenhum cidadão, para trás”
“Portugal tem agora um grande desafio: o de tratar de apoiar solidariamente todos os que ficaram desempregados, os novos pobres e todos os que têm mais dificuldade em apoiar os seus idosos e as suas crianças”, declarou, reafirmando que Portugal “vai pagar a dívida”, com o esforço de todos e o exemplo do Estado.
O candidato a primeiro-ministro interveio num jantar-comício da campanha do PSD para as legislativas de 5 de Junho, realizado sábado à noite numa quinta em Alvito, São Pedro, Barcelos e em que participaram 1200 pessoas, a maioria simpatizantes da JSD.
O acto contou, ainda, com a participação do cabeça de lista por Braga, Miguel Macedo, da ex-presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite e do presidente da Comissão Política Distrital de Braga do PSD, Paulo Cunha.
Empolgado com o apoio dos presentes, Pedro Passos Coelho disse que o futuro Governo “só tem de pensar em Portugal e nos portugueses”.
“Vamos deixar para trás um rasto penoso, de gente que usou os portugueses para se defender a si própria e se agarrar aos lugares! Vamos substituir esse Governo por um outro que põe os portugueses à frente de Portugal e Portugal acima de todos os outros interesses”, referiu.
Passos Coelho frisou que conta com os eleitores para eleger o novo Governo: “nós sabemos que temos a solução para esse governo, e esse Governo vai ser para Portugal”, garantiu.
Anteriormente Passos Coelho havia dito que as eleições legislativas não serão “uma “desforra” a um Governo que merece uma “censura política”, porque – frisou – “está em causa é o futuro do país”.
“Os eleitores não deixarão de manifestar a censura política a este Governo, que a merece, mas nós não queremos que Portugal se desforre apenas, porque não é de desforra que se trata”, afirmou.
Para o líder do PSD, está em jogo nas eleições o futuro de Portugal e o país “merece melhor”, pois – sublinhou - se voltarmos a ter “um Governo incapaz”, “não demorará meio ano” e a situação será igual à da Grécia, ou seja a bancarrota, de volta.
Passos Coelho abordou a questão da Segurança, para assinalar que “nunca as forças de segurança foram tão maltratadas em Portugal como têm sido nestes anos”.
“Quem hoje não sente que a nossa segurança está mais em causa do que estava há algum tempo? Quem não se sente mais ameaçado?”, perguntou.

Passos Coelho enviou ainda “um grande cumprimento de respeito e amizade” à sua antecessora, Manuela Ferreira Leite – que fez uma intervenção na qual disse que só ficará tranquila quando José Sócrates sair do Governo- , e enalteceu a forma como ajudou a “prestigiar e a credibilizar o PSD”.
“Ninguém no partido esqueceu ou desvalorizou aquele que foi o seu contributo para que o país acordasse melhor para perceber o drama que hoje se vive”, frisou.
Na jornada de domingo, Pedro Passos Coelho foi recebido com grande entusiasmo em Guimarães, Celorico de Basto, Amares, Vila Verde, Braga, Esposende e Barcelos.