Colóquio sobre ‘A Educação em Portugal – Uma Visão Prospectiva’

A necessidade de conquistar a “liberdade da educação” e a defesa da excelência no ensino, num sector em situação de ruptura por imposição da permanente instabilidade e actual tendência estatizante, dominaram as intervenções no colóquio sobre a educação promovido na noite da passada sexta-feira, pelo Gabinete de Estudos e Formação Social Democrata de Braga.
Numa sessão que encerrou um ciclo sobre a educação, que se continuará a desenvolver através de news letters, o debate estendeu-se ao longo de três horas em ambiente aberto com a participação de mais de duas centenas de pessoas de diferentes quadrantes políticos e sociais. Ressaltaram as críticas à postura de “desresponsabilização” do Governo num sector considerado prioritário e estruturante para o sucesso do País.
Em destaque esteve também a educação como infra-estrutura para o País, valorizando a riqueza das instituições particulares e cooperativas existentes e fomentando o envolvimento da comunidade no processo educativo.
“Queremos para Portugal um sistema de ensino que envolva a comunidade, todos os agentes que têm responsabilidade no ensino e na educação, em prol de um serviço público de excelência”, defendeu Paulo Cunha, presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Braga, perante uma assistência repleta de professores, dirigentes associativos e escolares, encarregados de educação, autarcas e deputados.
Atribuindo a actual situação de ruptura na educação a um “problema de base meramemte ideológica”, Paulo Cunha preconizou a defesa de um ensino de excelência através da aposta na autonomia das escolas, na qualidade dos professores e na competitividade e livre escolha dos projectos educativos.
“Não sou defensor de um Estado meramente regulador, mas também não quero um Estado fechado em si próprio. Prefiro um Estado aberto ao envolvimento da comunidade e que saiba reconhecer o mérito, a excelência e as boas práticas das instituições e dos profissionais”, esclareceu o líder social-democrata.
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INTERVENÇÃO DE PAULO CUNHA


INTERVENÇÃO DE JOSÉ MANUEL FERNANDES

Guimaraes 2012 leva a deputada Francisca Almeida a questionar a Ministra da Cultura

Já em Abril do ano passado, a deputada vimaranense apresentou no Parlamento um requerimento dirigido ao Ministério da Cultura questionando o envolvimento e empenhamento deste com a organização deste evento de impacto regional, nacional e Europeu. Estranhamente, tal requerimento não recebeu resposta.
Por tal, Francisca Almeida foi forçada a insistir na necessidade de o Ministério vir a público explicar se, de facto, o Governo está empenhado neste projecto. O governo PS, preferencialmente pela voz da Ministra Gabriela Canavilhas, tem a obrigação política de dar sinais do empenho e envolvimento que pretende ter nesta Capital Europeia da Cultura. Tal não tem acontecido. Será que este governo ignora a importância estratégica que o Guimarães 2012 tem para a região e para o país?
E tem também a obrigação de expor como vai operacionalizar esses apoios, não se limitando a transferências financeiras. Vamos ser novamente vítimas de sermos considerados periféricos por este governo centralista?
Lembram-se do Primeiro Ministro José Sócrates, após ter sido questionado sobre o seu maior arrependimento na anterior legislatura, ter referido o baixo investimento feito na Cultura? Faria bem em começar a corrigir o seu erro. Guimarães está a dar-lhe essa oportunidade.
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GENEPSD teve sessão em Famalicão

Intervenção de José Pedro Aguiar Branco na Assembleia Distrital GENEPSD que decorreu em Famalicão

Comissão Política DIstrital criou uma comissão de revisão do programa

A sessão da Assembleia Distrital de Braga no âmbito do GENEPSD que ontem se realizou em Vila Nova de Famalicão contou com a presença do Presidente da Comissão Política Distrital de Braga do PSD, Paulo Cunha que, numa intervenção introdutória, defendeu o modelo de debate sobre a reforma do programa do partido em curso, “sem tabus, factos consumados ou juízos previamente elaborados e por isso condicionantes do debate, proporcionando uma discussão aberta, franca e despoluída”.
Salientou ainda que “o partido continua fiel às suas raízes e à social-democracia, tal como Francisco Sá Carneiro a concebeu, mas que não deve ficar indiferente ao curso da história”. Acrescentou ainda que “o partido não deve renunciar às suas origens mas, absorvendo-as, deve permitir a evolução das suas linhas programáticas para assim melhor compreender os factos históricos e, mais do que se manter actual, estar permanentemente apto a servir o interesse das pessoas, buscando as soluções para os seus problemas”.
Paulo Cunha aproveitou também a oportunidade para informar a assembleia que a Comissão Política Distrital criou uma comissão de revisão do programa, coordenada por Ricardo Araújo, que ficou encarregue de auscultar as diferentes sensibilidades do Distrito e produzir resultado para assim contribuir no processo de revisão em curso.

Distrital de Braga lançou Observatório para o Emprego

A Distrital de Braga do PSD lançou recentemente, em cerimónia que decorreu na sede da Associação Comercial e Industrial de Guimarães, o Observatório para o Emprego do Distrito, por iniciativa da Comissão Política liderada por Paulo Cunha. O Presidente da Distrital lembrou que a Região passou de “industrializada e desenvolvida”, para uma das “mais pobres e periféricas da Europa”. Para Paulo Cunha, tal aconteceu não devido à globalização mas devido às políticas erradas que foram sendo adoptadas em Portugal: “atrevia-me a afirmar que foi devido ao fulgor que o Distrito teve no passado que o Distrito foi votado ao abandono”. Contudo, o líder do PSD distrital acredita que a Região não tem que estar votada ao fracasso, recordando ser um dos Distritos mais jovens do País. “O desemprego, contudo, é motivo suficiente para aqui estarmos hoje. Quis que este grupo reunisse pessoas com elevada responsabilidade. E tive o privilégio de ter tido a aceitação de todos os que convidei”, acrescentou. O Observatório para o Emprego agora lançado pela Comissão Política Distrital do PSD vai monitorizar o que se passa nesta matéria na Região e apontar soluções de desenvolvimento e apoio social e será coordenado pelo Dr. Rui Victor Costa, autor do Projecto VIA, que permitiu a implementação do PIAVE (Plano de Intervenção para o Vale do Ave).