sábado, 19 de fevereiro de 2011

Distrital de Braga do PSD exige que Governo trave processo de desmantelamento do SNS

COMUNICADO

A Comissão Política Distrital do PSD está profundamente preocupada com a prestação de serviços básicos de saúde no Distrito, nomeadamente quanto à degradação da capacidade de resposta do sistema face à política de desinvestimento que o Governo vem aplicando nas unidades de Saúde da Região.
Nomeadamente, o Hospital de S. Marcos, em Braga, tem vindo a ser vítima da política desregulada do Ministério da Saúde que motiva o abandono do Serviço Nacional de Saúde de centenas de profissionais (médicos e enfermeiros), colocando em risco de desmantelamento vários serviços daquela unidade.
Paralelamente, temos vindo a assistir em todo o distrito de Braga ao encerramento irresponsável de vários serviços de atendimento permanente, como aconteceu ainda há poucos dias, de forma surpreendente, com o encerramento do serviço de atendimento de Celorico de Basto, sem qualquer respeito pelas populações servidas e sem qualquer espécie de informação às populações até agora servidas.
Também o Hospital de Guimarães tem vindo a assistir a uma redução muito substancial dos médicos no serviço de urgência, com graves prejuízos para as populações, nomeadamente para a assistência mais básica.
A Comissão Política Distrital do PSD entende que está em curso no Distrito um processo desregulado, acelerado e anárquico de desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde, que ameaça colocar em causa princípios constitucionais que asseguram o direito universal de acesso à Saúde e que ignora irresponsavelmente as necessidades mais básicas e prementes das populações locais.
No âmbito da actividade do Gabinete de Estudos e Formação da Distrital de Braga do PSD, estava já agendado um trabalho de campo sobre a Saúde na região, à semelhança do que foi recentemente realizado no âmbito da educação. O trabalho previsto inclui visitas e colóquios sobre o estado da saúde no distrito, tendo como pano de fundo o actual processo de desmantelamento do SNS em curso e a crescente incapacidade do Estado em prestar serviços básicos de assistência médico/hospitalar aos cidadãos.

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