A
comissão Política Distrital de Braga, analisada a atual situação política no
Distrito de Braga, considera oportuno expressar a sua inteira e incondicional
concordância com as medidas adotadas pelo Governo Português. Pouco mais de um
ano passado sobre o início de funções deste executivo, já ninguém dúvida da
vocação reformista do Governo liderado por Pedro Passos Coelho e do seu sentido
de responsabilidade. Os interesses do país estão sempre à frente de qualquer
outro grupo ou tipo de interesses.
Esse
sentido de responsabilidade é visível na definição de políticas, difíceis no
presente, mas certamente proveitosas no futuro. Estas novas políticas
configuram uma rutura com a anterior forma de governar. Se no passado,
nomeadamente no mais recente - de má memória para todos os portugueses - as medidas
eram superficiais, com o único propósito de mascarar a realidade e iludir os
portugueses, agora as ações governativas são concretas, atacam os problemas na
sua fonte e criam soluções.
A
mudança do paradigma da ação governativa também se vê na escolha das pessoas
que assumem a responsabilidade de gestão de interesses públicos, na saúde, no
emprego, na segurança e solidariedade social, no ambiente e ordenamento do
território, na agricultura, na economia e em todas as outras áreas com
incidência distrital e regional. Este governo venceu a tentação do “job for the
boys”, ao procurar as pessoas qualificadas, ainda que isso traga dissabores
partidários.
Como
responsáveis políticos distritais, mas principalmente como cidadãos deste país
e deste nosso distrito, registamos com particular apreço esta mudança de
atitude na gestão governativa, que aposta na objetividade, no rigor e na
responsabilidade, quando estão em causa interesse públicos, de todos nós.
Registamos
ainda que este governo, liderado pelo PSD, mas que resulta de uma coligação com
outra força partidária, o CDS/PP, submeteu um programa ao eleitorado, em
eleições, e validou-o democraticamente na Assembleia da Republica. Mas convém
ainda frisar duas notas:
·
A
fidelidade a esse programa tem sido rigorosa. Os desvios a que pontualmente tem
sido obrigado resultaram de situações herdadas de um passado em que o rigor da
informação era muitas das vezes utilizado consoante os interesses do partido
que então ocupava o governo.
·
O
programa que este governo apresentou aos portugueses, que pressupõe politica e
objetivos, foi também elaborado tendo em atenção um conjunto de compromissos a
que Portugal se obrigou perante o FMI, o BCE e a Comissão Europeia. É,
portanto, também fruto de um período de vários anos de uma governação que
tratou o interesse dos portugueses de forma muito - sejamos brandos -
questionável.
É
para nós normal e salutar que outras forças partidárias e outras entidades que
discordem das políticas deste executivo se manifestem e legitimamente apresentem
alternativas que entendam válidas. O combate político e a participação cívica
são por nós, sociais-democratas, valorizados.
Agora
é para nós estranho que os dirigentes do Partido Socialista local andem agora
preocupados em criar conselhos estratégicos que apontem soluções para o
distrito e em zurzir em quadros nomeados para darem cumprimento às políticas
validadas pelo Governo. É do mais básico bom senso que o PSD rejeite
frontalmente estas formas de fazer política.
São
estes dirigentes socialistas, os mesmos que há um ano atrás recusavam o diálogo
e impunham a sua maioria (que até já nem correspondia à realidade parlamentar).
São estes mesmos dirigentes socialistas que durante anos e anos enxamearam a
administração pública do distrito com dezenas de responsáveis do Partido
Socialista, seus filhos, maridos, esposas, enteados e afilhados, proliferaram
na administração de hospitais, centros de emprego, departamentos e guichés do
Centro Distrital de Segurança Social de Braga, ARS, ACES, direções dos agrupamentos
escolares, sem esquecer os assessores e os avençados. São estes corresponsáveis
pelo fracasso que agora não querem que o atual Governo nomeie quadros
qualificados comprometidos em cumprir um programa eleitoral que os portugueses
validaram? Os problemas que hoje se vivem, não se combatem com soluções do
passado, nem com os atores do costume.
Quanto
a nós, preocupados com a situação de todos os residentes no Distrito de Braga,
continuamos empenhados em trabalhar e não em manter favores ou sinecuras.
Cordiais
Saudações Sociais-Democratas,
O
Presidente da CPD Braga
(Dr.
Paulo Cunha)
Braga,
31 de Julho de 2012
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